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CULTURA

Desde sua fundação, Juiz de Fora já mostrava sua vocação para a produção artística. A sua forte tradição cultural fica evidente quando se analisa a extensa lista de renomados artistas que se formaram na cidade, como Murilo Mendes, Pedro Nava, Carlos Bracher e Arlindo Daibert. Sua arquitetura é eclética, enriquecida por inúmeros bens tombados que representam o estilo art nouveau, como a Vila Iracema, e art decó, como o Instituto Estadual de Educação.


O incentivo a novas produções também recebe atenção na cidade, que destina todos os anos uma parcela de sua arrecadação para a Lei Municipal Murilo Mendes de Incentivo à Cultura, que patrocina novos projetos promissores da área de cultura. Por valorizar a cultura em seus menores detalhes, e por tudo que já fez por ela no Brasil, Juiz de Fora foi considerada a “Atenas de Minas”.

Juiz de Fora tem uma intensa vida cultural, com seus teatros, espaços culturais e galerias de artes. Ao longo do ano, sedia uma diversidade de eventos, que inclui o Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, o Ibitipoca Off Road, o Encontro de Automóveis Antigos, o Festival Internacional de Coros, o Congresso Nacional de Laticínios, entre outros. A história da cidade está registrada e preservada em dez museus, entre eles o Museu Mariano Procópio, que possui um dos principais acervos sobre a vida colonial brasileira e do Império e o Museu de Arte Murilo.

Fórum da Cultura

O Forum da Cultura é um espaço cultural da Universidade Federal de Juiz de Fora, que abrange diversos segmentos de manifestações artísticas. Criado em 1971 pelo reitor Prof. Gilson Salomão, ao longo de quase quatro décadas tem oportunizado à comunidade acadêmica e juizforana contato com mostras em artes plásticas, espetáculos teatrais, difusão de cultura popular e música. Cumprindo a função universitária de, através da cultura, unir ensino, pesquisa e extensão, a casa é um exemplo vivo da arquitetura da primeira metade do século XX. Resguardando a memória da Universidade, por lá ter abrigado a primeira sala de reitor da UFJF, o prédio é um marco arquitetônico que possibilita às novas gerações um mergulho na identidade de Juiz de Fora.

Centro Cultural Bernardo Mascarenhas

A Prefeitura de Juiz de Fora tinha interesse em preservar o complexo arquitetônico. Em 1982, iniciou o processo de tombamento municipal do prédio, assinado em 19/01/1983. Entre os anos de 1983 e 1987, negociou a compra das instalações da fábrica, que foi totalmente restaurada para abrigar o Centro Cultural e o Mercado Municipal, preservando-se as suas características originais. 

A transformação da fábrica de tear em espaço de cultura foi, em 1987, o mais ousado projeto cultural de Minas Gerais, que tinha ação similar apenas em São Paulo, na Fábrica Pompéia. A inauguração brindou a população com intensa programação artística.

Hoje, o Centro Cultural Bernardo Mascarenhas abriga relevantes manifestações artísticas da cidade e de outros centros do país. 

 

BENS IMATERIAIS

1- Apito do meio- dia. Processo 3462/04. Decreto/ Data: 8.306/16.08.04.

2- Banda Daki. Processo 4871/04. Decreto/ Data:8.435/ 28.12.04.

3- Batuque Afro-Brasileiro de Nelson Silva. Processo 5909/05. Decreto/ Data:9.085/15.01.07.

4- Concurso Miss Brasil Gay. Processo 3780/07. Decreto/ Data:9.275/14.08.07.

5- Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga. Processo 14389/08. Decreto/ Data:9.793/ 05.03.09.

6- Pão Alemão. Processo 1506/10. Decreto/ Data: 10.232/06.05.10.